Musicistas iniciaram suas trajetórias na Sociedade Filarmônica Minerva, instituição centenária do município baiano;
Desde 2017, orquestra conta com o apoio institucional e financeiro da Enel Green Power, empresa que construiu e opera três parques eólicos na região.
Rio de Janeiro, 15 de maio de 2023 -- Dois jovens moradores de Morro do Chapéu, no interior da Bahia, estão partindo para novos desafios no mundo da música. Matheus Montino, de 21 anos, e Vanessa Jacobina, de 19 anos, iniciaram suas trajetórias na centenária Sociedade Filarmônica Minerva, um dos orgulhos da cultura do município baiano, que desde 2017 conta com o apoio da Enel Green Power Brasil, braço de geração renovável da Enel no Brasil, que está presente na região com três parques eólicos.
Este ano, Vanessa foi aprovada para um intercâmbio nos Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia (Neojiba), onde inicialmente estudará canto e, em seguida, um instrumento a ser definido. Já o saxofonista Matheus foi um dos três alunos da Escola de Música da Universidade Federal da Bahia (UFBA) selecionados para intercâmbio acadêmico na Alemanha. Ele passará 10 meses na Staatlichen Hochschule für Musik and Darstellende Kunst Mannheim, universidade de música e artes cênicas na cidade de Mannheim.
Matheus passará 10 meses em intercâmbio na Alemanha
“Comecei a tocar na Minerva bem novinho, aos 10 anos de idade. Desde então, atravessei diversas fases da banda, algumas bem difíceis, vendo a falta de manutenção dos instrumentos e a desistência de colegas. Com a chegada do patrocínio da Enel, essa realidade mudou. A Minerva conseguiu contratar um professor regente mais experiente e comprar novos instrumentos. Foi uma virada de chave na minha vida. Passei a me dedicar à música e tive a minha primeira conquista em 2019, ao ingressar no bacharelado em Saxofone na UFBA. Agora, estou vivendo outra imensa alegria, por ter sido o primeiro colocado na seleção para este intercâmbio internacional na Alemanha”, conta Matheus.
Para Vanessa, a aprovação na seleção para o Coro Intermediário do Neojiba também foi motivo de orgulho e comemoração ao lado da família.
“Comecei na música tocando bombardino na escolinha Minerva. O projeto foi fundamental para a minha formação. É uma iniciativa que promove a inclusão social, a música e a arte em Morro do Chapéu. O Minerva é uma importante forma de expressão para todos os jovens do município”, afirma Vanessa.
Vanessa começou na música tocando bombardino na Minerva: sinfônica é uma instituição centenária de Morro do Chapéu
A Minerva
A Sociedade Filarmônica Minerva foi fundada em 1906, alguns meses após Morro do Chapéu receber a apresentação da orquestra do distrito vizinho de Riachão do Utinga. Entusiasmados com a apresentação musical, os moradores de Morro decidiram criar uma banda em sua própria vila, a partir de doações e aulas ministradas aos aprendizes locais. O nome Minerva é uma homenagem à deusa grega das artes e da sabedoria.
Nesses mais de 115 anos de existência, a Sociedade Filarmônica Minerva tornou-se fundamental para a formação da identidade cultural do povo morrense, influenciando diversas gerações de cidadãos e músicos. Mas boa parte dessa trajetória foi marcada por períodos difíceis. Sem apoio financeiro, a instituição ficou sem professores e chegou a ter apenas 15 músicos.
Esta realidade começou a se modificar em 2017, com a chegada do apoio institucional e financeiro da Enel Green Power, que deu início ao projeto cultural "Minerva: Porta para a Cidadania". A iniciativa trabalha a educação pela música para contribuir com a melhoria das condições de vida de jovens de Morro do Chapéu por meio da inclusão social e transformação cidadã e musical. Com a parceria, a Filarmônica conta atualmente com 42 músicos, e a Escola de Música, com 65 alunos. O projeto promove ainda eventos socioculturais e artísticos na região, como peças teatrais, encontro de filarmônicas e festivais de música e de poesia.
“A principal finalidade do projeto é promover junto à nossa juventude a inclusão social, através da formação cidadã, da música e da arte. Esse cenário proporciona a criação de um espaço que combate a cultura do ódio, da violência e da ociosidade, que infelizmente domina a realidade de parte da juventude do nosso país. Desde 2017, já atendemos mais de 300 jovens e sempre os direcionamos para os caminhos da cultura, da arte, da profissionalização e, especialmente, para o caminho da cidadania e da inclusão pela arte”, explica Antônio Dantas, coordenador e presidente de honra da Filarmônica Minerva.
“É um orgulho para a Enel Green Power poder construir sua trajetória em Morro do Chapéu nesta parceria com a Filarmônica Minerva. Essa entidade centenária é a prova da potência transformadora da cultura. Apoiar este projeto reforça o compromisso da Enel com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, já que o ODS 4 promove a importância de uma educação inclusiva, equitativa e de qualidade. A trajetória desses jovens morrenses que estão ganhando o mundo nos mostra que estamos conseguindo contribuir de forma positiva e transformadora com esta comunidade”, afirma Debora Pinho, responsável pela área de CSV e Projetos de Sustentabilidade em Geração e Transmissão da Enel.
Sobre a Enel Green Power
A Enel Green Power®, dentro do Grupo Enel, desenvolve e opera usinas de energia renovável e está presente na Europa, Américas, Ásia, África e Oceania. Líder mundial em energia limpa, com capacidade total de mais de 56 GW e um mix de geração que inclui energia eólica, solar, geotérmica e hidrelétrica, a Enel Green Power está na vanguarda da integração de tecnologias inovadoras em usinas de energia renovável.