O governo do Peru prorrogou neste sábado, 14, o estado de emergência na capital Lima e em outras seis regiões por mais 30 dias em tentativa de conter os protestos contra a presidente Dina Boluarte.

Manifestantes pedem a demissão imediata da presidente e a dissolução do Congresso. Segundo o governo local, as ações já deixaram 49 mortes.

Segundo as autoridades peruanas, o número de estradas bloqueadas por manifestantes aumentou para mais de 120 em 33 províncias, principalmente em torno de Lima.

Com o decreto, em vigor desde 15 de dezembro, o Exército fica autorizado a intervir para a manutenção da ordem pública e suspender direitos como liberdade de circulação.

O decreto prolonga ainda por mais dez dias o toque de recolher obrigatório, entre as 20h00 e as 04h00, na região de Puno, no sul do Peru, um dos epicentros dos protestos.

Em pronunciamento na sexta-feira, 13, Dina Boluarte lamentou as mortes, mas afirmou que não renunciaria.

"Peço desculpas por esta situação e pelo que não foi feito para evitar os trágicos acontecimentos. Mas, assim como peço desculpas, como presidente peço que rejeitemos a violência. Os peruanos são pacíficos, somos um povo solidário que lutou, enfrentou obstáculos e adversidade para seguir em frente".

Fonte: A Tarde

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