Favorável à PEC do voto impresso, o deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) foi substituído pelo partido na comissão especial que discute o texto. A vaga ficou com o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (sem partido-RJ).

Enquanto esteve na presidência da Casa, Maia travou a criação do colegiado para debater o tema, com o argumento de que o presidente Jair Bolsonaro queria apenas causar instabilidade no sistema eleitoral. A comissão só foi instalada quando Arthur Lira (PP-AL) assumiu o comando da Câmara.

Depois de ser derrotado por Dilma Rousseff (PT) no segundo turno presidencial em 2014, Aécio chegou a pedir auditoria dos votos. O Tribunal Superior Eleitoral não encontrou ilegalidades no pleito e o próprio Aécio reafirmou nesta semana, em entrevista à CNN, que não houve fraude nas urnas.

O tucano defendia a PEC, mas dizia ser favorável a adotar o voto impresso apenas depois das eleições de 2022. Já o PSDB adotou, com outros dez partidos, postura contrária à proposta do voto impresso após reunião com o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Fonte: A Tarde

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