O continente se coloriu em verde e branco. Depois de 90 minutos muito truncados, com poucas chances de perigo para ambos os lados, o Palmeiras conseguiu vencer o Santos, por 1 a 0, na noite deste sábado, 30, no Maracanã, pela grande final da Taça Libertadores da América. Depois de 21 anos, o time do Palestra Itália volta a vencer a competição continental, pela segunda vez em sua história.

No Palmeiras do treinador português Abel Ferreira e repleto de nomes conhecidos, como Weverton, Gustavo Gómez, Rony, Luiz Adriano, Willian e Felipe Melo, foi o atacante Breno Lopes, de 25 anos, que saiu do banco de reservas, aos 39 minutos do segundo, entrando no lugar de Gabriel Menino, que se agigantou dentro da área e cabeceou para o fundo das redes da meta santista defendida por John Victor.

Aos 53, depois da arbitragem assinalar 8 minutos de acréscimos, Rony recebeu pela direita na intermediária e cruzou na área do Peixe, onde Breno Lopes apareceu na segunda trave e tocou de cabeça para as redes. O tento foi apenas o segundo do atacante com a camisa Alviverde que, até novembro deste ano, era um dos destaques do Juventude no Brasileirão Série B. 

Os momentos que antecederam o balançar das redes alviverde foram de bastante tensão e controvérsia com relação a arbitragem. Nos acréscimos, em bola que saiu pela linha lateral, o técnico do Peixe, Cuca, atrasou o andamento da partida, gerando atrito com o lateral-direito palmeirense Marcos Rocha. O comandante santista foi expulso e o atacante Soteldo ainda viu o cartão amarelo por reclamação, mas sem punições para o jogador do Verdão. 

A primeira vez em que a Sociedade Esportiva Palmeiras havia subido no posto mais alto do continente havia sido na edição do torneio de 1999. Na ocasião, recheado de grandes jogadores e liderados pelo técnico Luiz Felipe Scolari, o 'Felipão', o Verdão passou por Vasco, Corinthians e River Plate, até vencer o Deportivo Cali na grande final. 

Fora os títulos, essa foi a quinta vez em que o Porco decidiu uma final de torneio continental. O time de raízes italianas amargou o segundo lugar da competição nas edições de 1961, perdendo para o Peñarol-URU; em 1968, contra o Estudiantes-ARG; além de 2000, onde perdeu para o Boca Juniors. 

Fonte: A Tarde

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