A juíza Luana Paladino, do Tribunal de Justiça da Bahia, acatou nesta sexta-feira, 3, o pedido da ação ajuizada pela promotora de Justiça Rita de Cássia Pires Bezerra Cavalcanti, do Ministério Público da Bahia, que pedia que a XVI Festa da Banana fosse cancelada.

A ação alegou que a realização do festival era administrativamente irregular por representar um custo de aproximadamente R$ 2,3 milhões, o que é 40% a mais do que o gasto com saúde no município de Teolândia, sul baiano, onde o evento aconteceria entre os dias 4 e 13 de junho.

O cancelamento do evento atinge principalmente o cantor Gusttavo Lima, que cobrou R$ 704 mil para cantar na cidade do sul do estado. Outros artistas e bandas, porém, também receberiam cifras superiores a R$ 100 mil, a exemplo de Unha Pintada (R$ 170 mil), Adelmário Coelho (R$ 120 mil), Marcynho Sensação (R$ 110 mil) e Kevy Jonny (R$ 100 mil). Além disso, serão proibidos repasses a 11 produtoras de eventos já contratadas e a 28 atrações artísticas anunciadas na programação da festa, incluindo as estrelas principais. 

A juíza Luana Paladino estabeleceu multa equivalente ao dobro do valor do contrato em caso de descumprimento. Também foi estabelecido que a Coelba suspenda de imediato o fornecimento de energia elétrica aos locais em que as apresentações seriam realizadas e que os equipamentos sonoros que seriam usados nos shows sejam lacrados.

O Ministério Público da Bahia (MP-BA) ajuizou a ação civil pública para impedir a realização da XVI Festa da Banana nesta quinta-feira, 2. Gusttavo Lima está no centro de uma discussão sobre cachês milionários pagos por pequenas cidades para seus shows.

Fonte: A Tarde

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