O Brasil está entre os três países do mundo onde a gasolina é a mais cara. Pelo menos é o que aponta a consultoria Oxford Economics, que levou em conta o valor do litro da combutível com o poder de compra, em 30 países, calculando qual fatia ele representa da renda da população local.

Aqui, um litro corresponde a 9% do salário médio diário do país, percentual menor apenas do que o registrado nas Filipinas (19%) e na Indonésia (13%).

Ainda assim, conforme o Correio Braziliense, economistas chamam a atenção para o fato de que mesmo com os sucessivos aumentos, o preço do combustível no Brasil ainda está defasado em cerca de 18% em relação aos preços internacionais.

Dessa forma, caso a Petrobras siga à risca a política de paridade - que prevê que os preços internos sejam reajustados a depender do preço do barril de petróleo e do câmbio -, a gasolina pode ficar ainda mais cara até o fim deste ano.

A política de preço de paridade internacional (PPI) foi instituída na Petrobras em 2016, quando o empresário Pedro Parente assumiu a direção da companhia, após as denúncias de corrupção na estatal.

Desde então, o preço da gasolina cresceu 57% no Brasil, já descontada a inflação, e o valor das ações da companhia mais que dobraram, ainda de acordo com a consultoria Oxford Economics.

Fonte: A Tarde

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