A maioria dos funcionários do Hospital Deputado Luis Eduardo Magalhães, em Mairi-BA, ainda não recebeu as rescisões e os 02 meses e 10 dias de salários atrasados da Pró-Saúde, empresa que administrava a unidade.

A empresa que tem sede em São Paulo, administrava vários hospitais pelo Brasil, inclusive no Estado da Bahia. Após perder vários contratos no Estado, saiu também da administração do hospital de Mairi, onde estava a mais de 06 anos (13/12/2012 a 10/07/2019), e desde então, saiu sem pagas os salários atrasados e as rescisões dos funcionários e nem aos fornecedores. 

Segundo funcionários, processos correm em passos lentos no Tribunal Regional do Trabalho de Jacobina. Já se passaram mais de 02 anos e funcionários reclamam da lentidão para resolução do caso.

Ainda segundo os funcionários, representantes do Estado (SESAB), em reunião com eles na época, tinham garantido o pagamento dos salários atrasados com os recursos (repasses) que tinham retido. Isso já se passaram mais de dois anos e nada aconteceu.

"Isso é um absurdo, trabalhamos durante todo esse tempo para a Pró-Saúde, dedicando todo o nosso tempo cuidado e zelando da saúde pública e não recebemos o que temmos de direito", disse um funcionário. 

Funcionários dizem ainda que estão se sentindo abandonados pelo estado, pela justiça e por todos os envolvidos que poderiam resolver ou ajudar de alguma forma.

Relatam ainda, que todas as empresas que administraram o hospital de Mairi-Ba saíram e os funcionários tiveram muita dificuldade para receber suas rescisões, tiveram que recorrer a justiça para depois de muitos anos receberem em pequenas parcelas.

É um descaso com os funcionários do hospital de Mairi. Eles cobram providências e uma resolução do caso.

Informações passadas pelos funcionários prejudidados*


Nota de Resposta - Pró-Saúde

A Pró-Saúde informa que mantém esforços para resolver as pendências do contrato de gestão do Hospital Deputado Luis Eduardo Magalhães, em Mairi (BA).

Conforme citado pelos próprios colaboradores ao Agmar Rio Notícias, na época do encerramento da gestão, o Governo do Estado da Bahia chegou a se comprometer a realizar os pagamentos diretamente aos colaboradores, mediante a cessão dos créditos aos quais a entidade tinha direito. Apesar da adesão voluntária da Pró-Saúde à esta proposta, o pagamento não foi realizado pelo órgão.

Desta forma, destaca que a solução da situação citada depende exclusivamente do pagamento da dívida do Governo junto à entidade.

A Pró-Saúde reitera seu compromisso histórico com todos os profissionais e, com a judicialização dos casos, segue atuando junto à Justiça para que a situação seja resolvida com brevidade.

Att.,

Comunicação – Pró-Saúde

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