Apesar de o Supremo Tribunal Federal (STF) ter anulado duas condenações contra Luiz Inácio Lula da Silva ao considerar o ex-juiz Sergio Moro parcial, o ex-presidente não foi inocentado pela Justiça das acusações de corrupção e lavagem de dinheiro. Reportagem da revista Veja teve acesso aos documentos de um processo de execução fiscal que tramita na 2ª Vara da Justiça Federal em São Bernardo do Campo (SP) onde a Receita acusa Lula de sonegar impostos e de conluio com empreiteiras para ocultar rendimentos milionários.

Os documentos mostram, segundo a Veja, que a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional cobra o ex-presidente por uma dívida de R$ 1,25 milhão referente a impostos que deixaram de ser colhidos. Segundo a Receita, Lula omitiu em suas declarações de renda os recursos que recebeu de duas empreiteiras para executar reformas no tríplex do Guarujá e no sítio de Atibaia, ambos em São Paulo - justamente os dois casos em que o petista foi condenado em Curitiba.

Segundo a reportagem da revista, a ação da Receita Federal contra Lula foi impetrada em junho do ano passado, cinco dias depois da decisão do STF que livrou Lula dos processos criminais. Os auditores concluíram que o tríplex pertencia ao ex-presidente e que a reforma era parte de um pacote de vantagens financeiras não declaradas sobre as quais incidem tributos. Lula nega a propriedade do apartamento.

Informações da revista Veja

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