O ex-ministro Geddel Vieira Lima foi autorizado a cumprir sua pena de prisão no regime semiaberto. Ele já estava em prisão domiciliar desde julho do ano passado, por causa da pandemia.

Com a nova decisão, do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), Geddel poderá sair para trabalhar. Ainda está pendente de julgamento um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para revogar a prisão domiciliar.

Segundo Fachin, Geddel cumpre os requisitos para a progressão do regime, entre eles o pagamento de multa de R$ 1,7 milhão. “Preenchidos os requisitos subjetivo e objetivo, conforme já reconhecido, e comprovado o recolhimento do valor definido a título de multa penal, defiro a Geddel Quadros Vieira Lima a progressão ao regime semiaberto”, escreveu o ministro.

A Segunda Turma do Supremo derrubou a condenação de Geddel e de seu irmão, o ex-deputado Lúcio Vieira Lima, pelo crime de associação criminosa no caso do bunker com R$ 51 milhões - a quantia foi encontrada em malas em um apartamento em Salvador. Permanece, entretanto, a condenação por lavagem de dinheiro.

Com a decisão, a pena dos Viera Lima foi reduzida em um ano e meio. Geddel passa a cumprir 13 anos e quatro meses de prisão, enquanto Lúcio, que continua a responder em liberdade, teve a pena diminuída para nove anos de prisão.

Fonte: A Tarde

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