O presidente Jair Bolsonaro voltou a promover desconfiança sobre a segurança do sistema eleitoral brasileiro. Desta vez, disse a apoiadores nesta segunda-feira, 19, que pode, inclusive, desistir da reeleição, caso não seja aprovado o projeto que implanta o voto impresso.

Na saída do Palácio da Alvorada, ele repetiu que "eleição sem voto auditável" representa uma "fraude", apesar de todas as fases de votações sejam auditáveis, conforme o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Todos os partidos podem enviar representantes para conferir as urnas e o processo de funcionamento antes de todas as eleições.

Depois de fazer ilações sobre a relação do presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, com pedofilia e "bandeiras" políticas das quais discorda, Bolsonaro acusou o ministro de interferir no Congresso para "barrar" a proposta.

"O Barroso foi para dentro do Parlamento fazer reunião com os congressistas. E acabou a reunião, o que vários líderes fizeram? Trocaram os parlamentares para votar contra o parecer do deputado Filipe Barros [PSL-PR], relator do projeto", afirmou.

Sobre o problema de saúde que o levou à internação no último fim de semana, Bolsonaro negou que tenha qualquer relação "com a motociata" que participou em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, mas sim ao cardápio escolhido.

"Não teve nada a ver com a motociata. Começou em Porto Alegre, mas foi um churrasco. Enchi a pança", justificou.

Fonte: A Tarde

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