Nas últimas 24 horas, foram registrados 5.985 casos e 111 mortes causadas pela Covid-19 na Bahia. Conforme o boletim desta quinta-feira, 4, da Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab), total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 12.251. Casos somam 700.768.

As mortes registradas no último boletim aconteceram entre o dia 5 de junho de 2020 e as 17 horas desta quinta, mas só puderam ser incluídos no sistema a partir desta atualização. Com isso, a taxa de letalidade da doença no território baiano corresponde a 1,75% de todos os casos.

O boletim epidemiológico da Sesab contabiliza ainda 1.044.765 casos descartados e 165.597 em investigação. De todas as infecções registradas desde o inicio da pandemia, 667.031 já são considerados recuperados, 21.486 encontram-se ativos.

Em relação ao quesito raça e cor, 54,96% corresponderam a parda, seguidos por branca com 20,72%, preta com 14,84%, amarela com 0,56%, indígena com 0,16% e não há informação em 8,77% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 70,21%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (74,26%).

Leitos

Com o sistema de saúde sobrecarregado, a Bahia amanheceu nesta quinta pelo segundo dia consecutivo com mais de 300 pacientes na fila de espera por uma vaga para leito exclusivo de Covid-19. De acordo com dados da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia, 337 pacientes estavam na regulação nas primeiras horas do dia.

A Bahia conta com 84% das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) voltadas para o atendimento de adultos ocupadas, com 960 dos 1.145 leitos sendo utilizados. Já no caso das UTIs pediátricas, esse número fica em 72%. Nas enfermarias para adultos a taxa é de 64% e, nas pediátricas, 82%.

Somente em Salvador, as UTIs para adultos estão com lotação de 84% e as pediátricas, 67%. No caso dos leitos clínicos os números ficam em 85% para adultos e 86% para pediátricos.

Na manhã desta quinta-feira, 4, o prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), alertou para a grave situação que vive o sistema de saúde de Salvador. De acordo com o prefeito, caso os números não baixem, o sistema pode entrar em colapso nas próximas horas, algo que também foi dito pelo secretário de Saúde do município, Leo Prates.

Fonte: A Tarde

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