O governo Bolsonaro pretende privatizar nove empresas federais em 2021, entre elas, Correios e Eletrobras. A previsão é que essas duas estatais passem por um processo de capitalização (venda de ações no mercado) até o quarto semestre do próximo ano.

O plano de privatizações foi divulgado pelo Ministério da Economia nesta quarta-feira (2) após reunião do conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). A reunião foi conduzida pelo ministro Paulo Guedes, e teve a participação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e de outros ministros. Guedes já manifestou, por mais de uma vez, sua frustração com a agenda de privatizações.

Além dos Correios e da Eletrobras, o governo programa a privatização das seguintes empresas para 2021: Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias (ABGF), Companhia Brasileira de Trens Urbanos-MG (CBTU), Centrais de Abastecimento de Minas Gerais (Ceasaminas), Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa), Empresa Gestora de Ativos (Emgea), Nuclebrás Equipamentos Pesados (Nuclep) e a Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S.A. (Trensurb ).

Essas últimas empresas, de acordo com o cronograma, seriam privatizadas até o terceiro trimestre de 2021. A equipe econômica afirma que o calendário representa uma expectativa viável, mas reconhece que parte dos projetos pode ficar para 2022.

No entanto, as operações de capitalização dos Correios e da Eletrobras ainda dependem de aprovação do Congresso para serem tocadas. No caso dos Correios, o projeto de lei que vai permitir a desestatização da empresa ainda nem foi enviado pelo governo ao Legislativo. Mas secretária do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Martha Seillier, afirmou nesta quarta-feira, 2, que o texto deve ser encaminhado nos "próximos dias".

Fonte: A Tarde

Comentários

Postagem Anterior Próxima Postagem