O Ministério de Saúde registrou 904 novas mortes em decorrência do novo coronavírus neste sábado, chegando a 35.930 óbitos no total. O número de casos confirmados subiu para 672.846 devido a 27.075 novas confirmações.

Pela segunda noite desde o início da pandemia, o governo divulgou apenas os números de óbitos e casos do dia, excluindo os números totais de infectados e mortos. A decisão causou reações da sociedade civil e de parlamentares.

O ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse que não informar os números significa que o Estado está sendo mais nocivo que a doença. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, afirmou que é muito importante que a divulgação seja restabelecida.

De acordo com o novo formato do balanço divulgado pelo governo, os estados que mais registraram casos novos da doença são: São Paulo (5.984), Pará (2.216), Maranhão (2.157), Ceará (1.980) e Distrito Federal (1.642).

Com base nos dados divulgados pelo ministério deste sábado e somados pelo GLOBO, os cinco estados com o maior número de casos da doença até agora são: São Paulo (140.549), Rio de Janeiro (64.533), Ceará (63.575), Pará (53.176‬) e Amazonas (48.785‬).

Os cinco estados com o maior número de mortes causadas pela doença são: São Paulo (9.058‬), Rio de Janeiro (6.639‬), Ceará (3.965), Pará (3.612) e Pernambuco (3.270).

Segundo já explicou o Ministério da Saúde em algumas ocasiões, é normal que, nos fins de semana, a elevação seja menor. Os casos acumulados acabam sendo contabilizados no começo da semana.

Pelo quarto dia consecutivo, governo só divulgou os dados da Covid-19 após as 21h30. O presidente Jair Bolsonaro explicou neste sábado que o atraso acontece para evitar “subnotificação e inconsistências”.

Neste domingo, a Sociedade Brasileira de Infectologia divulgou uma nota de repúdio à "falta de transparência" do Ministério da Saúde: "É fundamental que em uma pandemia de tamanha magnitude tenhamos os números reais. Somente com informações epidemiológicas confiáveis será possível a avaliação das medidas atuais e o planejamento de açoes para combater a propagação do novo coronavírus".

Fonte: O Globo

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