Em novo protocolo divulgado hoje, Ministério da Saúde determina dosagem do medicamento, que varia conforme gravidade dos sintomas dos pacientes

Os pacientes da covid-19 vão precisar autorizar uso de cloroquina durante o tratamento, de acordo com o novo protocolo divulgado pelo Ministério da Saúde nesta quarta-feira (20).

O paciente será submetido a um termo de autorização, que requer uma assinatura do próprio doente.

O documento informa que o doente está ciente de que não há garantia de resultados positivos e "que o medicamento proposto pode inclusive agravar minha condição clínica, pois não há estudos demonstrando benefícios clínicos".

Segundo o termo, alguns dos efeitos colaterais do remédio podem ser a redução dos glóbulos brancos, disfunção do fígado, disfunção cardíaca e arritmias, além de alterações visuais por danos na retina.

Um dos trechos do documento diz o seguinte: "Estou ciente de que o tratamento com cloroquina ou hidroxicloroquina pode causar os efeitos colaterais descritos acima, e outros menos graves ou menos frequentes, os quais podem levar à disfunção grave de órgãos, ao prolongamento da internação, à incapacidade temporária ou permanente, e até ao óbito".

Veja o modelo do documento:



Veja as dosagens do remédio recomendadas pelo ministério: 

Sintomas leves: anosmia, ageusia, coriza, diarreia, dor abdominal, febre, mialgia, tosse, fadiga e cefaleia

Sintomas moderados: tosse persistente, febre persistente diária ou tosse persistente com piora progressiva de outro sintoma relacionado a covid-19 (adinamia, prostração, hiporexia, diarreia) ou pelo menos um dos sintomas acima mais presença de fator de risco.

Sintomas graves: dispneia e/ou hipotensão  

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