No período de 13 dias, Salvador superou a média histórica de chuva para o mês de maio, informou Sosthenes Macedo, diretor da Defesa Civil de Salvador (Codesal).

De acordo com ele, de 1º a 13 de maio, foram 311 milímetros de chuva, sendo que o esperado para todo o mês era 279,8 milímetros.

"Tivemos acumulados [de chuva] vigorosos. Até o dia 13, antes da metade do mês, acompanhamos aí acúmulos de 311 milímetros. Ou seja, superamos já a média histórica para todo o mês de maio. Como abril, maio tem sido um mês chuvoso, gerando transtornos para a população", disse Sosthenes.

Por causa das chuvas, ocorreram desabamentos, deslizamento de terra, queda de árvores e diversas ruas ficaram alagadas na capital baiana. Na quarta-feira (13), o bairro de São Cristóvão foi tomado pela água e na manhã desta quinta (14) ainda havia ruas com acúmulo de água.

No Acupe de Brotas, uma casa desabou de um barranco e ficou totalmente destruída. Situação semelhante ocorreu na Vila Canária. Nos dois casos, ninguém ficou ferido. Em Cajazeiras VIII, houve deslizamento de terra no fundo dos prédios de um conjunto residencial. Ao menos dois moradores ficaram soterrados, mas foram socorridos por vizinhos.

"Junto com os demais órgão do sistema [municipal] o objetivo é salvar vidas e ontem todas as vidas foram preservadas", ressaltou o diretor da Codesal.

A previsão é que a chuva continue neste mês de maio. Por causa do temporal que atingiu Salvador, sirenes de alerta foram acionadas para evacuação de moradores no bairro do Calabetão. As famílias foram direcionadas para uma escola municipal da região. A decisão de acionar a sirene, segundo Sosthenes, foi porque a localidade teve acumulado de chuva superior a 150mm em apenas 72h, na quarta.

Em abril, quando também foram registrados grandes volumes de chuva, a prefeitura já havia acionado as sirenes dos bairro de Bom Juá, Castelo Branco (Localidade de Moscou), São Caetano (localidade da Baixa do Cacau) e Sete de Abril.

Fonte: G1 Bahia

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