“O momento exige união de forças e solidariedade para que possamos superar juntos os desafios que essa crise tem apontado e buscar soluções de forma coletiva”. Essa é avaliação da deputada Neusa Cadore (PT) sobre a importância do Comitê Estadual Popular Solidário que foi lançado na tarde desta quarta-feira, 08.

A iniciativa reúne mais de 50 entidades da agricultura familiar e economia solidária presentes em todos os Territórios de Identidade, artistas, lideranças sindicais e políticas. O objetivo é promover a participação social e mobilizar lideranças, comunidades e movimentos sociais na construção de um projeto coletivo de intervenção para enfrentamento aos impactos do Covid-19.

Neusa destacou, como vitória da pressão popular, a aprovação da renda básica emergencial, mas disse que é preciso garantir a ampliação das categorias e fortalecer o apoio às micro, pequenas e médias empresas, além das cooperativas e empreendimentos da economia solidária.

Ela lembrou que Brasil já vem de uma grande crise, de ataque à democracia, de retrocessos nos direitos, de aprofundamento da pobreza e das desigualdades sociais. “São mais de 12 milhões de desempregados e quase de 40 milhões no mercado informal, o que significa condições precárias de trabalho e falta de acesso aos direitos básicos”, lembrou.

A parlamentar afirmou seu apoio ao Comitê Popular Solidário e a proposta de estimular o envolvimento também dos municípios, discutir alternativas e debater sobre novas perspectiva para o desenvolvimento sustentável. Para Neusa, esse é o momento de explorar o potencial das redes. "Com as novas tecnologias de comunicação, podemos integrar jovens, lideranças de sindicatos, movimentos sociais, igrejas, movimento de mulheres, do poder público, para criar essa grande rede de solidariedade", disse a deputada.

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