Presidente americano volta atrás em sua expectativa de ver a atividade retomada até a Páscoa; americanos ficam em casa até 30 de abril

O presidente americano Donald Trump anunciou neste domingo, 29, que os Estados Unidos vão utilizar um novo tipo de teste contra o coronavírus que fica pronto em cinco minutos.

Trump desmentiu uma informação dada por ele mesmo de que os EUA voltariam ao normal na Páscoa, no dia 12 de abril. O presidente agora afirma que os americanos terão de permanecer em casa até o dia 30 de abril.

“É provável que o pico da epidemia aconteça em duas semanas. Nada seria pior do que declarar vitória antes do momento correto. Essa seria nossa maior derrota. Portanto, nas próximas semanas é muito importante que todos sigam as diretrizes”, disse.

Em seguida, ele rejeitou a ideia de que pode flexibilizar as medidas de isolamento social antes do prazo em determinados pontos dos EUA.

“Quanto melhor fizermos isso (a quarentena), mais rápido esse pesadelo irá embora”.

Também neste domingo, o diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos, o médico Anthony Fauci, que é conselheiro de Trump, afirmou que o coronavírus pode causar entre 100.000 e 200.000 mortes no país.

Durante a entrevista, o presidente americano disse que começara nesta semana o emprego massivo de exames contra o coronavírus. Segundo o político republicano, serão realizados até 50.000 testes por dia.

Segundo Trump, o novo kit foi aprovado pela Food and Drug Administration (FDA), órgão regulador da saúde e da alimentação, em quatro semanas.

Em média, uma aprovação do tipo chega a demorar 10 meses.

“Na sexta-feira, o FDA autorizou um novo teste desenvolvido pelo laboratório Abbott, que fornece resultados extremamente rápidos em menos de cinco minutos”, explicou.

Os Estados Unidos vêm se tornando epicentro da pandemia de coronavírus no mundo, lugar antes ocupado pela Europa. O país registra atualmente mais de 120.000 casos confirmados e 2.100 mortes provocadas pela Covid-19.

Segundo a Casa Branca, todas as regiões metropolitanas do país podem enfrentar surtos da magnitude do que vem acontecendo em Nova York.

Somente no último sábado 28, a cidade registrou 237 mortes e 7.195 novos casos. O avanço da doença já sobrecarrega os hospitais nova-iorquinos. Segundo o prefeito, Bill de Blasio, a cidade tem suprimento médico para atender os pacientes vítimas do coronavírus somente até o final desta semana.

Fonte: Veja

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