Num sinal de apoio a Sergio Moro , o presidente Jair Bolsonaro levou seu ministro da Justiça ao jogo entre Flamengo e CSA no estádio Mané Garrincha em Brasília. Os dois, que foram aplaudidos pela parte da torcida mais próxima da tribuna, ganharam camisas do Flamengo de alguns torcedores e as vestiram. O ministro da Economia, Paulo Guedes, e o vice-presidente Antonio Hamilton Mourão acompanharam a partida com Bolsonaro.

Um torcedor que estava na arquibancada logo abaixo tirou a camisa do Flamengo que usava e a jogou para cima. Bolsonaro a pegou e a vestiu. Depois, o próprio presidente pediu que outro torcedor também jogasse sua camisa. Ele fez isso e Moro, num sorriso tímido, aceitou e a vestiu.

Ao chegar à tribuna de onde vai acompanhar o jogo, mas antes de vestir a camisa rubro-negra que ganhou, Bolsonaro puxo o braço de Moro e os dois acenaram à multidão. Parte da torcida mais próxima à tribunal respondeu com gritos de "mito", numa referência a Bolsonaro, e "Moro". O ministro da Justiça é torcedor do Atlhético-PR e Bolsonaro é palmeirense

Enquanto Bolsonaro usava trajes esportivos, Moro foi ao estádio de terno e gravata. Ao lado deles, também estava o deputado Hélio (PSL-RJ), vestindo uma camisa do Flamengo. Ele se elegeu usando na urna o nome "Hélio Bolsonaro".

O site de notícias The Intercept Brasilpublicou mensagens atribuídas a Dallagnol e a Sergio Moro , que indicam que os dois combinaram atuações na Operação Lava-Jato. A reportagem cita ainda mensagens que sugerem dúvidas dos procuradores sobre as provas para pedir a condenação de Lula no caso do tríplex do Guarujá, poucos dias antes da apresentação da denúncia.

As conversas tornadas públicas sugerem também que os procuradores teriam discutido uma maneira de barrar a entrevista do ex-presidente autorizada por um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), antes do primeiro turno da eleição.

Moro e Dallagnol negam irregularidadese denunciam invasão ilegal de suas comunicações.

Fonte: O Globo







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