É inegável que os governos do presidente Lula e da presidenta Dilma deram outra feição ao ensino público superior no País. Foram criadas 18 novas universidades federais, para além das centenas de institutos federais de ensino tecnológico, contra nenhuma universidade nova durante os oito anos de FHC.
A Bahia, em tão pouco tempo, passou de uma universidade para seis.
Temos agora, além da Universidade Federal da Bahia, a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Universidade do Vale do São Francisco (Univasf), Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB) e Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira (Unilab). Sabemos, no entanto, que isso é ainda insuficiente. A Bahia continua a lutar para que se amplie a implantação de novas universidades em nosso Estado. Há a possibilidade da implantação da Universidade do Sudoeste, facilitada pela presença de um campus da UFBA em Conquista, e a implantação da Universidade Federal do Nordeste da Bahia (UFNB).
A reivindicação pela criação da UFNB tem levado a população de todo o Nordeste da Bahia a uma impressionante mobilização. Milhares de pessoas de quatro territórios de identidade – Bacia do Jacuípe, Sisal, Semiárido Nordeste II e Agreste Litoral Norte –, envolvendo 74 municípios, têm levantado sua voz exigindo que surja a nova universidade.
É fundamental para Mairi e região a implantação dessa Universidade, uma vez que cidades como Ipirá e Itaberaba, próximas a nós, sediarão Campus da mesma, facilitando o acesso dos nossos jovens à elas.
"A criação e implantação da UFNB será, com certeza, uma conquista substancial para o crescimento de desenvolvimento da nossa região", relata Alan.