Na tarde desta terça-feira, 02 de outubro de 2018, foi realizada uma reunião em Mairi-BA, para discutir assuntos referentes à feira livre da cidade, que foi mudada de local, por causa da obra do mercado municipal.

O evento foi realizado no auditório da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer, com a presença do prefeito Jobope, o vice Gustavo, feirantes, comerciantes, encarregado da obra e população de modo geral. 

Atualmente, a feira de frutas, verduras e outros, está sendo realizada na Rua Rui Barbosa, perto da Praça J. J. Seabra. As barracas de roupas e calçados, continuaram no mesmo local.

Deraldo do Frangão, que tem comércio na praça do mercado, disse que a insatisfação dos comerciantes é muito grande. Segundo ele, a queda foi em torno de 40% nos faturamentos e que a insatisfação do pessoal da zona rural também foi muito grande depois da mudança da feira.

Deraldo disse que procurou se mobilizar, fez a primeira reunião com comerciantes e essa com feirantes e alguns moradores da área residencial, que estão se queixando que estão sendo prejudicados por não terem acesso as garagens. Ele gostaria que a feira voltasse para as proximidades do mercado.

Mário, encarregado da KR Engenharia, empresa responsável pela obra, disse que os funcionários vão trabalhar com maquinários pesados, estrutura metálica, solda e outros equipamentos, podendo ocasionar acidente e a obra ser embargada. Por esse motivo, para trabalhar com sucesso, com mais tranquilidade e rapidez, foram realizados o isolamento da área ao redor do mercado e a mudança da feira livre. Segundo ele, a obra será concluída no prazo de 06 meses.

O prefeito Jobope falou que o que fosse definido entre comerciantes e feirantes na reunião, a gestão ia acatar e bater o martelo. Alguns feirantes concordaram continuar no mesmo local, falaram que estão gostando porque tem mais espaço, que os clientes já estão se acostumando e pediram para o prefeito providenciar banheiros.

Depois que ouviu os feirantes e o encarregado da obra relatando que não pode ter nada em volta do mercado para não atrapalhar o trabalho, Deraldo disse que mesmo contra a vontade dele e de alguns comerciantes, tem que aceitar e esperar a obra ser concluída para reverter essa situação da queda nos faturamentos. 

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