O FrigoCezar é referência na Região da Chapada Norte, pela atividade de abate de bovinos, caprinos e ovinos. Com capacidade para o abate de 300 bois por dia, localiza-se na BR 131, km 20, na cidade de Miguel Calmon-BA, em uma área de 200 mil metros quadrados. Seu funcionamento é de segunda a quinta feira. A equipe de reportagens do Cartaz da Cidade foi até as instalações desta empresa só para conversar com o Médico Veterinário, Dr. Adriano, e descobrir como é feito o processo de preparação, abate e fiscalização, da carne, para o consumo seguro de nossos leitores.

De acordo com nosso entrevistado, os animais, após chegarem ao abatedouro, passam por um jejum hibrido (só bebem água) por 24 horas, para diminuir o estresse, além de existir todo um cuidado especial com os currais, também conhecido por “bem-estar animal”, onde eles são conduzidos de uma forma que evite sua agitação.

Na preparação do abate, os animais passam por um banho, para limpar o couro e relaxar a musculatura, só aí é o feito o “pistolado”, processo feito com uma pistola, que injeta ar no cérebro do animal para que o mesmo não sinta nenhum tipo de dor e sofrimento.

Após o abate, é feito todo o processo de separação dos órgãos, pesagem e assim que concluído, o boi é cortado em dois e é encaminhado para as câmaras frias, onde permanecerá por 24 horas, para depois ser transportado para o consumo. O mais importante, segundo o Dr. Adriano, é que a inspeção é feita durante todo o processo de abate.

Há alguns dias, foi detectado um caso de tuberculose em um dos animais. Mas, segundo o veterinário entrevistado, esse é, apenas, o décimo caso ocorrido desde a fundação do frigorifico. Alguns desses casos os animais vieram das cidades de Jacobina, Mundo Novo e Várzea  Nova.

Para o melhor controle dos processos de abate animal, a Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB) está  dividida em 3 setores: inspeção (carne e leite), defesa (vacinas) e vegetal. Estes setores trabalham em conjunto para a fiscalização e controle da carne; quando encontrado algum problema, a inspeção encaminha um comunicado para a defesa, que entra em contato com o produtor responsável pelo animal, onde ele é orientado a vacinar seu rebanho e identificar outros supostos casos, para que não haja propagação da doença.

A orientação que o Dr. Adriano deixa para os produtores é de sempre exigir o exame de brucelose e tuberculose, antes de adquirir os animais, porque caso seu rebanho não tenha essas doenças, ele corre o risco de contrair desses bovinos novos.

Por: Eliane Barros (Cartaz da Cidade)     








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