O ministro Luiz Fux participou nesta segunda-feira (13) de sua última sessão como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), encerrando um período de seis meses no comando da Corte.

Em discurso durante a sessão, ele disse que, no período em esteve na presidência, o tribunal agiu com "independência".

"Este tribunal, durante todo o tempo em que aqui estive, ele atuou com independência, sendo certo que tínhamos, sim, dissenso, mas nunca discórdia. Sempre as questões resolvidas da maneira mais elegante possível", declarou.

Na sessão desta terça-feira (14), toma posse como presidente do tribunal Rosa Weber, que, como Fux, é ministra do Supremo Tribunal Federal. Ela permanecerá no cargo até maio de 2020 e comandará o TSE durante as eleições deste ano.

Na mesma sessão, também serão empossados os ministros Luís Roberto Barroso, do STF, e Jorge Mussi, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), como vice-presidente e corregedor-geral da Justiça Eleitoral, respectivamente.

“Se Deus permitisse que nós tivéssemos mais dias para realizar algo, confesso que nós realizamos absolutamente tudo o que nos foi possível”, afirmou Fux.

O ministro agradeceu aos colegas afirmando que, no período que presidiu o TSE, o tribunal atuou com “independência”. “Tinha sim dissenso, mas nunca discórdia”, afirmou.

Fux também encerrará seu período como ministro do TSE, onde permanece até a meia-noite de quarta-feira (15). O ministro Edson Fachin, do STF, passa a ser membro efetivo da Corte tendo sido eleito no dia 1º de agosto.

O TSE tem sete ministros:

três do STF, um dos quais é o presidente;
dois ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ);
dois advogados nomeados pelo presidente da República.

Comentários

Postagem Anterior Próxima Postagem