Motoristas do aplicativos de transporte particular e motociclistas realizam manifestações, na tarde desta quinta-feira (24), em Salvador, em protesto contra a falta de combustíveis em alguns postos da capital, em decorrência da paralisação de caminhoneiros em todo o país. Sem o serviço de transporte pelo caminhoneiros, os postos ficam desabastecidos.

Condutores do Uber realizam uma carreata na Avenida Paralela. O ato deixa o trânsito congestionado na região, segundo informações da Superitendência Municipal de Trânsito (Transalvador). O órgão não informou número de manifestantes.

O órgão informou que os condutores do Uber iniciaram a carreata, por volta das 15h30. Eles iniciaram o percurso no sentido aeroporto já perto do viaduto do Centro Administrativo da Bahia (CAB). Depois, pelo próprio viaduto, pegaram o sentido centro. As 15h45, já estavam nas proximidades da estação do metrô do Imbuí.

A Transalvador informou que os motoristas andam em baixa velocidade e, em alguns trecho, param a carreata, o que deixa o trãnsito parado. Unidades do órgão de trânsito estão acompanhando o ato.

Já os motociclistas realizam protesto na Avenida Tancredo Neves. Conforme a Transalvador, o ato teve início por volta das 15h40. Também não há informações sobre o número de manifestantes. Por volta das 15h50, o grupo estava na altura do Shopping Sumaré.

Falta de combustíveis

Em alguns postos já estão sem combustíveis. Nos que ainda estão abastecendo, os motoristas fazem filas em busca de encher os tanques antes que os estoques de combustível acabem.

A situação de escassez ocorre em consequência do protesto de caminhoneiros, em todo o país. Eles estão fechando estradas em manifestação contra a alta no preço do diesel.

Num posto que fica na Avenida Adhemar de Barros, bairro de Ondina, a gasolina tinha acabado no meio da manhã. O gerente, Ailton Santana, contou que o movimento foi muito grande, fazendo esgotar o estoque.

Na capital baiana, os ônibus do transporte público, que voltaram a circular nesta quinta, após um dia de greve, podem ficar sem combustível para rodar na próxima semana, caso a greve dos caminhoneiros continue.

Efeitos

O protesto de caminhoneiros está provocando ainda alta no valor dos alimentos em todo o estado. Na região sudoeste, o preço do saco da batata chegou a subir 120%.

Além disso, nas demais regiões, já há cidades preocupadas com o transporte público e com o abastecimento de oxigênio nos hospitais.

Fonte: G1 Bahia

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