O dia 4 de abril ganhou ares de excepcionalidade depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que nesta data seria julgada a liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula nos próximos meses. Provocados pela defesa do petista, caberia aos 11 ministros decidir se ele deveria começar a cumprir em breve a pena de 12 anos e 1 mês estabelecida em segunda instância no processo do tríplex do Guarujá (SP) ou se poderia esgotar recursos judiciários longe da cadeia.

Em jogo, não estava apenas a definição sobre se Lula passaria a dormir e acordar em uma cela de algum presídio do país. Primeiro colocado nas pesquisas de intenção de voto para eleição presidencial de 2018, Lula pretendia ser o pretendia ser o principal cabo eleitoral de si mesmo ou do candidato do PT ao pleito, correndo o Brasil para propagandear sua agenda e tentar retomar controle do Palácio do Planalto em 2018.

A importância da decisão para o futuro político movimentou milhares de pessoas às ruas de diversas cidades para se manifestar contra ou a favor do petista. Enquanto isso, Lula optou por voltar para o ponto de onde se projetou nacionalmente. No Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, ao lado de velhos e novos amigos, ele viveu cada uma das mais de 10 horas do julgamento do Brasília.

Fonte: UOL 

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