A Feira teve como objetivo dar oportunidade aos alunos a desenvolver e adquirir meios para a construção do conhecimento, e possibilitar a socialização e o conhecimento de métodos de apresentação de trabalhos e ações criativas sobre problemas reais do cotidiano. Além disso, a Feira incentivou os alunos a conhecer métodos científicos, facilitando o aprendizado.
Alunos de cinco turmas participaram ativamente da Feira com maquetes, cartazes, exposição de animais invertebrados e frutos. As duas turmas do 6° ano, apresentaram maquetes e cartazes relacionado a Terra no Universo (planetas, constelações e Lua); A presença de água no ambiente (a fórmula e seus estados físicos), sobre o solo (tipos de rochas) , as camadas da atmosfera, fatores relacionados às condições meteorológicas e efeito estufa com os elementos, água, ar, fogo e terra. Já as três turmas do 7° ano apresentaram os tipos de células, os cinco reinos: Monera (bactérias), Protoctista (algas), Fungi (fungos), Plantae(plantas pteridófitas com sua reprodução e plantas angiospermas com suas partes) e Animallia (animais vertebrados com as classes e invertebrados e seus filos).
As atividades foram supervisionadas pela professora organizadora da Feira. Segundo a professora, a feira foi um sucesso. “Todos os alunos foram receptivos à ideia da Feira. Participaram na produção dos trabalhos e, eu, os orientei ativamente em relação aos trabalhos e pesquisas como fonte de complementação de algumas maquetes e cartazes ”, relatou a professora.
“Tudo o que os alunos demonstraram aqui hoje foi fruto do trabalho dentro e fora da sala de aula, buscando trazer o conteúdo trabalhado para a realidade, já que é mais fácil ver a matéria na prática” completou a professora.
Na opinião dos alunos, a feira foi muito boa não só pelo conteúdo, mas pela oportunidade de trabalhar em grupo e mostrar os seus trabalhos realizados durante o segundo semestre.
Aproveitando a oportunidade a professora, mostrou um microscópio digital feito com um smartphone, uma lente e alguns apetrechos que podem ser encontrados em loja de construção (acrílico, madeira, parafusos, arruelas e porcas). A professora reproduziu um modelo criado por um aluno de pós-graduação da Universidade Grinnell, nos Estados Unidos chamado Kenji Yoshino, que buscava deixar a ciência mais acessível e trazer uma alternativa aos microscópios caros.
A ideia da professora do GEGV era deixar as aulas de Ciências mais atraentes e interessantes, já que a escola não possui laboratório/equipamento para tal. Com o microscópio genérico, os alunos conseguiram realizar algumas observações nas folhas vegetais e insetos com uma ampliação de 175 vezes ou mais.
