O empresário Josley Batista, dono do grupo JBS, afirmou em entrevista à revista Época, que o presidente Michel Temer é chefe da 'pior quadrilha' e da 'maior e mais perigosa organização criminosa' do Brasil. 

Na entrevista, Joesley reafirmou as denúncias de feitas durante as deleções na Operação Lava Jato contra os partidos PT, PMDB e PSDB. Ele afirma que os esquemas tiveram início no governo do PT e diz que "Lula e o PT" institucionalizaram a corrupção com a criação de núcleos, divisão de tarefas entre integrantes, em estados, ministérios, fundos de pensão e bancos, entre os quais o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O dono da JBS afirmou ainda que e foi chantageado pelo ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e pelo doleiro Lúcio Funaro. Joesley conta que sofria ameaças de não ter o crédito legítimo analisado pela Caixa caso não aceitasse pagar propina. Lúcio Funaro era o responsável por descobrir as operações da empresa e cobrar a propina. "Um toma-lá-dá-cá muito às claras. Paga os 3%, e o financiamento passa no comitê. Se não paga, alguém pede vista", disse Joesley.

Em nota, o Palácio do Planalto diz que empresário é "bandido notório", "desfia mentiras" e informa que na próxima segunda-feira Temer ingressará com ações na Justiça contra ele.

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