Salvador Carneiro Neto.

I – Do ventre de uma rainha
Dotada de muita luz
Na qual se faz vida
Com as bênçãos de Jesus
Esta é a mãezinha amorosa
Nossa rainha majestosa
Que ao sucesso nos conduz 

II – Oh! Mãe querida
Que germina um novo ser
És uma árvore fecunda 
Que faz gente crescer
É a flor do meu jardim
Um amor que não tem fim
A razão do meu viver

III – Tu és capaz de doar 
A tua própria vida
Muitos até as maltratam 
Magoando a mãe querida
A tua força maternal 
Vence qualquer mal
E cura as nossas feridas

IV – Quando a morte se apresenta 
E desfaz as vossas vidas
Abrem crateras em nossos corações 
Fazem incuráveis feridas
São choros que nunca passam 
A vida já não tem mais graça
Quando morre a mãe querida

V – Depois que perdi a minha mãe
Findou a minha esperança 
Quando lembro da senhora 
Choro feito uma criança
Saudades da mamãe querida 
O tesouro da minha vida
Que trago sempre na lembrança

VI – Quando eu era pequenino 
Que tinha a tua companhia 
Havia contentamento
Era cheio de alegria 
Hoje vivo em eterno choro
Falta em mim este tesouro
Para abraça-la todo dia 

VII – Lembro-me com tristeza
O dia em que partiu 
Queria gritar seu nome 
No momento a voz sumiu 
Minha alma silenciou 
A minha vida se tornou 
Dentro de mim um vazio 

VIII – Depois que partiste 
Trago sempre em minha memoria 
Deito e não tenho sono
Acordo, meus olhos choram 
A solidão no meu peito invade
É tamanha a saudade 
Que sinto da senhora

IX – Ai, se Deus me desse
O poder de te abraçar 
Ter novamente tua presença 
Reluzindo este lugar 
É tudo que sempre quis
Eu seria muito feliz
Poder sentir o teu olhar 

X – O inverno da saudade 
Em mim começou
A primavera do meu sonho
Não desabrochou 
É um martírio sem fim
Minha mãe era tudo pra mim
Rainha que se ausentou

XI – A pureza de uma mãe
Igual a ela não tem
É dotada do nosso Deus
É a força que vem do além
Quem não gostar da mãe querida
Não valoriza a própria vida
Não gosta mais de ninguém 

XII – Uma mãe é pra cem filhos 
Corda do seu coração
Quem maltratar uma mãe
Não merece perdão 
Não terás felicidade
Não faz jus a verdade
Não é digno de salvação

XIII – Pra quem perdeu a mãe
Nunca esquece jamais 
São lagrimas que jorram 
É dor que não sai 
É triste acordar 
E não poder abraçar 
A quem amamos demais 

XIV – Filhos, valorizem as mães 
Enquanto está presente
Porque a dor é insuportável 
Quando ela está ausente
Ela é uma rainha 
Porque eu perdi a minha 
E jamais vivo contente

XV – Mãezinha querida 
Por tudo muito obrigado 
Gostaria nesse dia 
Dar-te um abraço apertado 
Mas a dor no meu coração
Causa em mim solidão 
Por não tê-la ao meu lado  

XVI – Aquela que nos fez nascer
Deveria não ter partida
Pois, produziu-nos com carinho
Com amor nos deu a vida
Vamos aplaudir de pé 
Saudando-as com muita fé
A todas as mamães queridas.

Por: Salvador Carneiro Neto

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