O município de Ipirá, distante 202 km de Salvador, amanheceu com tempo chuvoso e nem a chuva ameaçou o movimento grevista que fechou um trecho da BA 052 em frente a Fábrica de Calçados Paquetá, empresa que emprega mais de três mil pessoas.

Nesta sexta-feira, 28 de abril, milhões de pessoas cruzaram os braços, quase 100 anos após a primeira greve geral da história do Brasil, ocorrida em julho de 1917. A greve geral do dia 28 é uma resposta ao pacote de medidas lançadas pelo Governo de Michel Temer, com especial foco na reforma trabalhista e da Previdência. Embora a adesão dá sinais de ter crescido nos últimos dias – até a cantora Gal Costa adiou seu show em Salvador por conta da paralisação – só será possível medir o sucesso da convocatória na própria sexta-feira. Por enquanto, dezenas de categorias mostraram seu apoio ao movimento em todos os cantos do país.

Deste as primeiras horas da manhã desta sexta-feira (28), que representantes do sindicato, CUT e outras representações, montaram barricada em frente a Fábrica de Calçados e com a chegada dos funcionários, o protesto ganhou força e uma multidão a pé e de moto seguiu em passeata até o centro da cidade, onde milhares de trabalhadores se juntaram a caminhada que percorreu a Avenida Cesar Cabral, Praça José Leão dos Santos e Roberto Cintra, centro comercial da cidade.

Foi uma manifestação pacifica onde se viu pela primeira vez em Ipirá, patrões e empregados aderindo a paralisação que superou a expectativa de todos.

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