A raiva é uma doença incurável e altamente mortal, a única maneira eficaz de evitar essa doença é através de vacinação. Nas cidades vacinam-se os cachorros, na zona rural, tanto os cachorros quanto o gado, vale ressaltar que o principal transmissor desta doença é o morcego. Uma das formas de reduzir o risco de contaminações é a utilização de pomadas Vampiricidas, que são passadas no ferimento onde o morcego se alimentou do sangue, pois ele sempre volta àquele local para se alimentar novamente, mas jamais devemos nos esquecer de vacinar os animais.

A raiva é uma doença que acomete todos os animais de sangue quente, principalmente mamíferos, inclusive o homem, sendo a principal forma de contaminação é através do contado da saliva do animal portador do vírus com qualquer ferimento ou por mordeduras, outra forma, contato de outras secreções com ferimento e/ou mucosa, a exemplo do olho. Os sintomas mais comuns são agressividade e comportamento destrutivo, contra humanos, outros animais e objetos, inquietação, andar sem rumo, salivação excessiva e convulsões, tem também a fase paralítica com paralisia mandibular e da língua, paralisia dos membros posteriores e flacidez da cauda.

Nas ultimas semanas ocorreram algumas mortes de bovinos nas cidades de Piritiba, Mundo Novo e Várzea do Poço, no interior da Bahia, com sintomatologia semelhante à raiva, o que vem preocupando a ADAB-Agência de Defesa Agropecuária do Estado da Bahia, foi notificado com a informação que os sintomas se assemelham ao da Raiva, imediatamente um técnico desta instituição se deslocou até um dos locais para fazer coleta de material e encaminhar para análise, caso confirmado esta doença, providências serão tomadas 

Em contato com a ADAB em Miguel Calmon, nos foram confirmadas a suspeitas e algumas orientações foi passada para a comunidade. Se por acaso houver casos suspeitos, deve-se imediatamente comunicar a ADAB, para que sejam tomadas as devidas providências, que é a coleta de material para encaminhamento para laboratório, se passar 6 horas da morte do animal, o material a ser coletado não servirá mais, pois não haverá achados que comprovem a doença. Depois de feita a coleta, pode enterrar ou incinerar o cadáver. Não devemos esquecer os cuidados, evitar contato com secreções dos animais doentes ou suspeitos se houver necessidade, importante usar luvas e demais equipamentos de proteção.

Informações de: André Luiz Varjão Rios, Médico Veterinário CRMV - BA 3935

Telefones para contato (74) 9959 - 8515 (74) 9113 - 7803 (whatsapp)

Fonte: Cartaz da Cidade / Por: Eliane Barros

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