Oiiii, genteeeee! Aqui quem fala é a Isis, do blog Basicamente Vaidosa, e hoje vim contar uma última coisa sobre a minha vida, antes que a Galera CAPRICHO 2015/2016 chegue ao fim. =(
Preciso começar explicando que, na minha casa, moram dez pessoas, a famosa comunidade da Graça. Não, você não leu errado. E toda essa bagunça começou por um lindo motivo: a minha tia Nayara. Há dois anos, minha tia teve a criança mais fofa do mundo, minha prima Sofia. Ela já tinha 40 anos. Então, a gravidez era de risco. Em uma madrugada, após o parto, minha tia acordou com muita dor de cabeça e foi levada ao hospital. Infelizmente, ela havia sofrido um grande AVC (Acidente Vascular Cerebral), causado pela síndrome de Call Fleming, que acomete grávidas do perfil da minha tia, que já são mais velhas.

O cérebro dela ficou encharcado de sangue e os médicos deram a notícia que a chance de ela sobreviver era quase nula. Por isso, foi decidido que ela não seria operada, mas em momento nenhum nós, familiares e amigos, perdemos a fé. Como minha tia cultivou grandes amigas ao longo do tempo, uma delas lutou muito dentro do hospital para conseguir a cirurgia, tentar uma solução; e ela conseguiu! Minha tia foi operada, mas as sequelas foram enormes: ela perdeu a fala, a visão e o corpo ficou todinho paralisado.
Depois de alguns meses no hospital, minha tia foi liberada para continuar seu tratamento em casa, com sistema de Home Care, que continua até hoje. Minha mãe trata minha amada tia não apenas como uma cunhada, mas como uma irmã, cuidando com um amor que não se mede, com um carinho inexplicável, uma dedicação que é para poucos. Minha tia nunca deixou de lutar. Aos poucos, ela foi conquistando as coisas. Com o incentivo da filha dela, ela voltou a falar aos poucos. Sua visão também retornou e, devagar, alguns movimentos do corpo, como os das mãos, estão voltando também. Ela ainda não anda, nem é independente, mas com a perseverança, luta e fé que ela tem, um dia ela irá conseguir!

Minha família inteira ama demais a minha tia e nunca deixou de demonstrar esse sentimento nem sequer por um dia. A nossa família, especialmente meu avô, Tia Kátia, Tio Wan, Jeo, Artur, Liz, Myrela, Iranecia, meu pai Washington, minha mãe Vanúsia e eu, não nos cansamos de pular de alegria a cada pequena conquista de Tia Nay, a cada novo movimento, palavra e piadinhas que ela faz. Não nos cansamos nunca de pular, gritar e chorar de alegria.

Preciso falar especificamente da minha mãe, uma mulher incrivelmente guerreira, que transformou a vida dela em um poço de dedicação e carinho. Ela se tornou exclusiva para ajudar incansavelmente minha tia e minha família todos os dias desde os últimos dois anos. Também preciso agradecer imensamente ao apoio da minha família materna, minha avó e meus tios e tias, Cristina, Selma, Jaciara, Adelmo, Gilmara, Deane e Manuela (Ufa, que família grande!) que todos os dias estão apoiando e se alegrando com a felicidade da minha mãe e principalmente de tia Nay.
O que quero passar com esse relato da minha tia e mãe é que não podemos perder a fé em nenhum momento, não podemos desistir por pequenas nem grandes causas, não podemos deixar os problemas nos abater e devemos transformá-los em grandes vitórias.Essa é uma mensagem que eu queria passar a algum tempo, e que meu pai me incentivou a escrever.

Minha tia Nayara é um exemplo de fé, força, coragem, perseverança e, principalmente, superação. Espero que vocês todos sejam muito felizes, que cresçam cada dia mais e nunca percam sua fé.

Um grande beijo e até mais,
Isis Cedraz
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