O ano letivo de 2014 inicia-se com um desafio gigantesco: Arrumar a casa e acertar de uma vez todas as mazelas que atormentaram este setor no ano de 2013.

Sendo esta área a que mais recebe fundos da União, Estado e Município, esperava-se que fosse tratada de uma forma mais “carinhosa”, dinâmica e eficiente pelo poder público municipal. Afinal, a transformação da nossa sociedade e a evolução do pensar crítico só ocorrerá mediante transformações constantes neste setor.

Em 2013 viu-se um aparelhamento brutal e político da educação mairiense, pela qual, recursos significativos da área, foram utilizados para se cumprir parte das promessas eleitorais de 2012.

E, fora neste contexto, que os profissionais da educação ficaram sem receber o seu rateio, as unidades escolares sem material pedagógico e/ou permanentes, professores tendo os seus incentivos diminuídos ou cortados.

Durante o ano letivo de 2013, falou-se muito em diminuir gastos, o que para nós entendemos por “farra”. Verdade que algumas ações foram tomadas; contudo, sem efeito real para a classe. A gestão pública reconhecera que errara; todavia, só o reconhecimento não basta. Fato é que os profissionais da educação não foram ressarcidos com as perdas financeiras (rateio), cujo recurso o município recebera e aplicara com as suas “farras” políticas.

2014 inicia-se de forma modesta; a jornada pedagógica mostrara isto. E, acho até que a Secretaria de educação acertara, afinal, como gastar com pendências ainda por se acertar? A promessa que fora dada a classe vislumbra a cortes substanciais nos excessos do setor. Comenta-se, dentro da própria Secretaria, a diminuição de servidores e transportes escolares, além da reorganização de turmas.

Tudo isso é sinequanon que ocorra; entretanto, não poderá essas mudanças causar júbilo aos profissionais, com transferências indesejadas, relocações sem prévio conhecimento ou até mesmo causar desconforto a pais e alunos. Além do mais, espera-se que realmente se cumpra o processo seletivo realizado ano passado e, que não surja uma “enxurrada” de nomeações para aqueles não classificados. Caso isso ocorra é somente se trocar “seis por meia dúzia”.

Destarte, é esperar pra ver, uma vez que a educação de Mairi e os profissionais nela inserida não suportarão outro ano como o de 2013.

1 Comentários

Darlene disse…
NÓS QUE PASSAMOS NO PROCESSO SELETIVO ESTAMOS AGUARDANDO A CONVOCAÇÃO POR QUE EXISTIA MUITAS VAGAS, NÃO PODE TER ACABADO. O PREFEITO TEM QUE CUMPRIR O QUE FOI FEITO.
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